Os chavões nos dias de hoje estão cada vez mais comuns. Quem nunca ouviu um "no final tudo se encaixa, você vai ver",  "dinheiro não traz felicidade", " nunca se sabe o dia de amanhã"? Gostando ou não, os chavões estão sempre lá na ponta de nossas línguas. E uma grande verdade que se torna repetitiva demais, talvez perca seu valor que possui para nos orientar em nossas vidas. Digo isso porque quero usar um chavão nesse texto, um chavão que é muito repetido, porém pouco praticado. "Juntos somos mais fortes". 

Tenho pra mim que se chavões participassem de campeonatos de veracidade, esse seria o campeão. O ser humano foi criado pra viver em comunidade, para viver em conjunto, para compartilhar vida com outras vidas. E quando nós nos escondemos dentro de nós mesmos e abdicamos da vida em comunidade, nos tornamos fracos, tristes e inativos. 

Deus uma vez destruiu uma tal de Torre de Babel, em que os habitantes da Terra na época se uniram e decidiram que queriam construir algo que chegasse até o mais alto céu. Deus então, conhecendo o coração e as verdadeiras intenções daqueles homens, decidiu por colocar um fim naquele plano e confundir a língua deles os espalhando pela Terra. Então Deus disse: "Quando o homem se une, não há nada impossível que ele não possa fazer." Se o Criador disse isso, quem somos nos para discordar, não é mesmo? 

Às vezes, por motivos fúteis, abrimos mão de interagir com os projetos do nosso bairro e perdemos a oportunidade de trazer grandes melhorias para ele. Por desinteresse ou preguiça, nosso bairro todo perde, porque não estávamos interessados ou motivados o suficiente para nos envolver e participar. Só quando nós arregaçarmos nossas mangas, unir com nosso vizinhos e ir à luta é que as coisas realmente começarão a mudar. Só quando eu deixar a preguiça de lado, o orgulho, ou seja lá qual for a barreira que nos impede, é que poderemos ver grandes vitórias, grandes mudanças e grandes resultados. 

Martin Luther King disse uma vez em um de seus memoráveis sermões: "O que me preocupa não são os gritos dos maus, mas o silêncio dos bons." Viva a vida em comunidade e viva os velhos e verdadeiros chavões!

Matheus Júnior é um jovem lafaietense que ama Deus e sua família, filho da dona Cláudia e do sô Denílson. Envolvido desde a infância em ajudar o próximo e sua comunidade. Cristão, gremista e apaixonado por leitura, ursos polares e séries. Presidente do bairro Paulo VI, coordenador e fundador do projeto social Juventude do Bem.

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