No último dia 05 de Junho comemoramos o dia Mundial do Meio Ambiente, data de suma importância, mas que como nosso alimento de cada dia, não necessitaria de uma data específica, pois deveria ser lembrado, comemorado e respeitado todos os dias.

O mais importante órgão da Igreja Católica no Brasil, a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) preocupada com a situação, abordou na sua Campanha da Fraternidade em 2017 o tema “Biomas Brasileiros e a defesa da vida” e o lema “Cultivar e guardar a criação”. A ONU (Organização das Nações Unidas) realizou dezenas de conferências e encontros sobre o Meio Ambiente, com a participação dos principais chefes de Estado, presidentes e autoridades do planeta, como Estocolmo 72, Rio 92 e o Protocolo de Kyoto. Nessas conferências são firmados acordos e protocolos que trazem pouca efetividade para a defesa do Meio Ambiente mundial, pois na maioria das vezes os governantes estão mais preocupados com a questão financeira de seus países, “o progresso a qualquer custo”.  

Al Gore, ex-vice presidente dos Estados Unidos, um dos países que mais poluem no mundo, hoje é prêmio Nobel da Paz na luta pela causa, vive fazendo palestras pelo planeta e demonstrando a importância da defesa do Meio Ambiente, para garantir a continuidade da espécie humana.

Diversos documentários feitos por importantes cientistas tratam sobre o assunto e trazem uma dura realidade, que quase sempre entendemos que nunca nos atingirá. “Uma verdade inconveniente” e “A última hora” são dois bons documentários que deveríamos assistir.

Mahatma Gandhi, dizia “Cada dia a natureza produz o suficiente para nossa carência. Se cada um tomasse o que lhe fosse necessário, não havia pobreza no mundo e ninguém morreria de fome” e “A natureza pode suprir todas as necessidades do homem, menos a sua ganância”.

Estamos muito atrasados em nossa relação de cuidado com o Meio Ambiente, nossas atitudes já deveriam estar acontecendo há mais de um século. Estamos vivendo e agindo como se nada estivesse acontecendo, mas neste momento milhões de pessoas estão passando fome, com problemas respiratórios, tendo que emigrar para outras regiões, devido às poluições e as catástrofes naturais, geradas pelas mudanças climáticas aceleradas pelo homem. Enquanto isso continuamos consumindo e poluindo em grande escala. Comprando o que é necessário e o que não é, descartando quase tudo e produzindo uma quantidade imensurável de lixo. Para onde vai tudo isso?

Devemos agora nos conscientizar e tomar atitudes drásticas, para “suavizar” os impactos para as gerações vindouras. Pensar e agir, como se cada um de nós podemos e devemos fazer a nossa parte.   

Muita paz e bênçãos a todos, até a próxima!               

Márcio de Miranda Assis, como costuma dizer “da nossa querida Rio Espera”. Professor, Formado em Geografia e Meio Ambiente pela FASAR, Pós graduado em Educação Ambiental e graduando em Direito pela FDCL.

Sua coluna mensal de variedades traz assuntos diversos como esportes, cultura, meio ambiente, educação, política e conhecimentos gerais. 

contato:  marciorioespera@gmail.com