Nessa sexta-feira, 28 de julho, foi realizada na Fazenda Paraopeba em Conselheiro Lafaiete mais uma reunião da AMALPA, ocasião especial em que a Fazenda foi oficialmente entregue ao município.

Marcaram presença o Presidente da AMALPA e Prefeito Mário Marcus, o Vice-Prefeito Dr. Marco Antônio, o Presidente da Câmara de Conselheiro Lafaiete Sandro José, o Promotor de Justiça e Curador do Patrimônio Histórico de Conselheiro Lafaiete Glauco Peregrino, o Secretário Adjunto da Cultura do Governo de Minas Gerais João Miguel, o Subsecretário de Desenvolvimento Integrado do Governo de Minas Gerais Pedro Leão, Chefe de Gabinete Douglas Henriques, representando o Deputado Glaycon Franco e o Diretor Institucional da Ferrous Cristiano Parreras.

Também participaram da reunião diversas lideranças políticas da região: o Prefeito de Capela Nova Adelmo Rezende, Prefeito de Congonhas José de Freitas Cordeiro, o Prefeito de Itaverava José Flaviano, Prefeito de Jeceaba Fábio Vasconcelos, Prefeito de Moeda Leonardo Augusto, Prefeito de Ouro Branco Hélio Campos acompanhado de seu vice Celso, Prefeito de Queluzito Célio Pereira, Prefeito de São Brás do Suaçuí Elias Ribeiro, Prefeito de Senhora de Oliveira Ricardo Silvino, Prefeito de Caranaíba Marcos Bellavinha, Prefeito de Entre Rios de Minas José Walter e Prefeito de Cristiano Otoni José Élcio acompanhado de seu vice, Márcio.

Mário Marcus iniciou a reunião falando sobre a história da Fazenda Paraopeba e ressaltou que ela pertenceu ao Inconfidente Alvarenga Peixoto. Ele ainda discorreu sobre o procedimento de restauração e agradeceu a todos os envolvidos presentes, incluindo o IEPHA que deu um importante auxílio. "A cada reunião sentimos a presença maior de todos os prefeitos e demais autoridades e isso só fortalece mais a AMALPA e toda a nossa região".

O Deputado Estadual Glaycon Franco, que sempre se faz presente nas reuniões, mandou uma carta justificando sua ausência, enaltecendo que as portas de seu gabinete estariam sempre abertas e que seu Chefe de Gabinete, Douglas Henriques, o representaria. 

Dr. Glauco Peregrino, disse que foi realizado um resgate da cultura e patrimônio histórico e destacou que o empresariado deve estudar a viabilidade econômica dos imóveis, para que juntos, possam dar vida a imóveis históricos abandonados e que a população passe a usufruir destes.

No decorrer da reunião, o Diretor da Ferrous Cristiano Parreras, preparou um vídeo com todas as fotos da Fazenda, antes da obra, durante e depois de finalizada, explicando cada parte do imóvel e tudo que eles fizeram para manter viva a cultura daquele lugar.

O Diretor da Ferrous, entregou oficialmente a Fazenda e um livro contendo a Caracterização Ambiental Regional, Patrimônio Cultural, Contextualização Histórica, Caracterização Arqueológica e Plano de Manejo. Foi ainda fixada na Fazenda uma Placa com os dizeres: "Restauro Fazenda Paraopeba - Construída em duas etapas, a primeira no século XVIII, referente à ala térrea e a segunda no século XIX, correspondente ao sobrado. A Fazenda Paraopeba, pertenceu ao Inconfidente Alvarenga Peixoto. Em 2015/2016, passou por obras de restauração que proporcionaram o resgate da sua integridade física e tipológica. Ministério Público do Estado de Minas Gerais, Ferrous Mineração, Prefeitura de Conselheiro Lafaiete - Apoio IEPHA e Governo de Minas Gerais".

A próxima reunião da AMALPA será realizada na cidade de Senhora de Oliveira à convite do Prefeito Ricardo Silvino.

História da Fazenda

A fazenda que  foi construída por volta do século XVIII e que pertenceu ao inconfidente e poeta Inácio José de Alvarenga Peixoto e à sua esposa Bárbara Heliodora, está localizada às margens da rodovia MG-383 entre o trevo de Joaquim Murtinho e o município de São Brás do Suaçuí.

O imóvel foi restaurado recentemente por meio de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado em 2011 pela mineradora Ferrous no âmbito do Ministério Público de Minas Gerais, com a contrapartida da prefeitura de Conselheiro Lafaiete que executou a desapropriação da fazenda por meio de decreto declarando o imóvel e seu entorno como utilidade pública para fins de pesquisa, recuperação e preservação do meio ambiente e do patrimônio cultural.