O mês de outubro acabou ficando marcado pela morte de algumas pessoas bem especiais na minha vida. E como eu sou dessas que acho que nada nessa vida é por acaso, comecei a pensar nisso hoje.

Pessoas que passaram pela minha vida de formas bem diferentes umas das outras. Nenhum conectado ao outro. Cidades, épocas, tempos, momentos completamente opostos. Mas, todos eles, todos, me ensinaram uma coisa: viver a vida simplesmente.

Se não tivessem vivido ao mesmo tempo eu juraria que eram a mesma pessoa. Posso fechar os olhos e ver o sorriso que faziam com os olhos ao rever alguém, a simplicidade de sentar, tomar um café e prosear, a felicidade de encontrar família e amigos, o cuidado em aconselhar, o prazer em ouvir o outro, o orgulho de contar suas histórias, a gratidão que sentiam em ouvir suas músicas favoritas e a forma simples e leve de viver a vida.

Mas, num sopro, lá se foram eles cumprir uma outra etapa de suas jornadas.

Com os três eu aprendi uma coisa, que ainda custo a executar, que é ser leve diante da vida. E pensando no que eu aprendi com eles o que me vem muito forte à mente é isso: viva a vida simplesmente, levemente. Afinal, os dias vão continuar a passar independente do tanto que a gente tente controlar, é em vão.

Eu queria ter um controlador de tensão pregado ao meu corpo, que soasse bem alto quando eu começasse a viver tensa, controladora e maluca. Acho que ainda não existe, então me apego a esses recados que o Universo manda. Me apego a essas “coincidências” e volto de novo pro objetivo de viver simples e leve.

Tenha sonhos, faça planos, tenha metas, mas não deixe que isso te tire o melhor prazer que é viver.

A vocês meus amigos, dedico este texto. Agradeço cada sorriso, cada abraço acolhedor, cada palavra amiga, por em todos os encontros demonstrarem que a vida era pra ser vivida e não controlada, por salvarem minha existência neste mundo. E, principalmente, por mesmo depois da morte ainda continuarem a me ensinar.

A você que me lê: seja leve, que a vida é breve.

Ps.: Como nada é mesmo por acaso, fechando este texto vejo uma publicação do querido Ronaldo Fraga onde ele dizia: vá no spotify ouça Cazuza e depois volte. Fui lá e compartilho o que ouvi.

Vida louca vida, vida breve

Já que eu não posso te levar

Quero que você me leve

Acesse em: http://bit.ly/vidaloucavida

Espero que gostem.

Com amor, Manu.

Manu Drumond é viciada em café, é apaixonada por pessoas e suas histórias. Nasceu no interior de Minas, mas fez de Beagá seu lar. Formada em Jornalismo e especialista em Redes Sociais.  contato@manudrumond.com