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Agentes da dengue fazem trabalho de prevenção em mais de 80% das casas em Congonhas

07/10/2016

O número de imóveis de Congonhas vistoriados pelas agentes de combate às endemias aumentou desde abril, quando as profissionais passaram a notificar casos em que eram impedidas de realizar a prevenção e eliminação de possíveis criadouros do Aedes aegypti. Em julho e agosto deste ano, o trabalho foi realizado em cerca de 87% das residências, superando a meta estabelecida pelo Ministério da Saúde, que é de 80%. No ano passado, esse índice chegava a 67%. Os dados foram apresentados pela Diretoria de Vigilância em Saúde nesta terça-feira, 5, durante a 29ª reunião do Comitê Municipal de Combate à Dengue.

Essa estratégia, que visa a garantir a saúde das pessoas, está prevista em uma ação civil pública, elaborada pelo Governo Municipal, por meio de sua Procuradoria Jurídica, que requer também a entrada das profissionais em imóveis desabitados, fechados ou abandonados. A liminar judicial foi deferida pelo juiz Geraldo Antônio de Freitas em fevereiro.

 

Entre maio e agosto de 2015, mais de 300 imóveis não foram vistoriados porque os moradores se recusaram a permitir a entrada das profissionais. Além disso, das cerca de 29.500 residências existentes no Município, apenas 19.700 eram vistoriadas. A média de casas fechadas era de 8.200.

Já no mesmo período deste ano, os resultados foram satisfatórios. Os moradores não têm recusado a entrada das profissionais, que conseguem realizar o trabalho de prevenção. Mais de 25 mil casas passaram a ser vistoriadas e a média de imóveis fechados caiu para 6.300.

O impacto do trabalho dessa estratégia de prevenção sobre o número de casos notificados de dengue será estudado nos próximos meses, por meio de dados estatísticos e do Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa). Desde janeiro, 2.160 casos foram notificados em Congonhas, sendo que 1.466 foram confirmados.