Congonhas

Congonhas apresenta à classe artística projetos de restauração da Romaria e de construção do Teatro Municipal

A região da Basílica é o espaço com o maior investimento em requalificação urbana e cultural já realizado em Congonhas.

07/03/2018

Artistas de Congonhas se reuniram para conhecer os projetos de restauração do Centro Cultural da Romaria e da construção do novo Teatro Municipal, espaços onde se apresentarão atores, músicos, dançarinos, entre outros talentos locais como os do artesanato e das artes plásticas. Os espaços serão um ponto de encontro de congonhenses e turistas. Este havia sido um compromisso firmado pelo prefeito Zelinho com a classe artística da cidade.

A apresentação foi conduzida pelo prefeito Zelinho, acompanhado do secretário de Planejamento da Prefeitura e coordenador do PAC Cidades Históricas em Congonhas, Antônio Odaque da Silva, da secretária de Cultura, Miriam Palhares, e do diretor-presidente da Fumcult, Sérgio Rodrigo Reis.

O Governo Municipal conseguiu recursos federais para restaurar bens tombados e ainda para criar os locais de convivência e produção artística como o Teatro Municipal. O novo equipamento terá condições técnicas ideais para receber qualquer tipo de espetáculo cênico. A verba para execução de mais essas duas obras do PAC Cidades Históricas foram garantidas, no dia 8 de dezembro de 2017, quando a presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), Kátia Bogéa, e o prefeito Zelinho, assinaram um Termo de Compromisso. O projeto terá aporte inicial de R$ 2 milhões. A partir deste ano, o valor chegará em mais de 19,5 milhões.

 

O trabalho será executado em duas frentes de trabalho, uma para a restauração do Centro Cultural da Romaria e outra para a construção do Teatro Municipal. O projeto prevê a integração do novo Centro Cultural da Romaria e do Teatro Municipal ao Parque Ecológico da Romaria.

A contratação do arquiteto Sylvio de Podestá e do diretor técnico do Grupo Corpo, Pedro Perderneiras, garantiram as condições para que os novos espaços estivessem à frente de seu tempo.

Feislismina Andreia Gomes Cordeiro (Fifi Cordeiro), componente do Grupo Samba de Casa, e presidente do Conselho Municipal de Cultura, afirma que ter um espaço físico idealizado para as artes é mesmo um sonho antigo para os moradores da cidade e acrescenta: “Ver um gestor público com esta visão e preocupação faz a gente acreditar que estamos avançando. Esse teatro vai atender tanto a área musical, quanto as artes cênicas e a dança. Como disse o prefeito Zelinho, não adianta fazer só a estrutura física. Ela precisa ser tomada pelo movimento e o sentimento. Aí deixa com a gente que vamos fazer a Romaria e o Teatro Municipal pulsarem de uma maneira que ele (Zelinho) e sua equipe terão um orgulho muito grande de terem feito parte disso e deixarão suas histórias contatas e recontadas por nós, artistas”.

Suzi Soares, formada na escola de dança de Tia Vick e parceira da escola Bárbara Santos, concorda que este projeto é um sonho do artista de Congonhas. “Para a dança, ele será um espaço muito mais adequado para apresentações. Fiquei super feliz de receber a notícia e ver o projeto de perto”.

Manoel Coimbra Jesus Santos, ator há somente 6 meses e integrante dos grupos de teatro Dez Pras Oito, Roda Viva e Boca de Cena,  está muito entusiasmado com a novidade. “Com estas duas obras complementares do Centro Cultural da Romaria e do Teatro Municipal, mais o Cine Teatro Leon que deverá ser reformado, e o número de artistas que Congonhas possui, agora a cidade, pra valer, pode se tornar um polo de cultura de excelência. E a cultura contribui para a evolução de uma sociedade, trazendo novos pensamentos, olhares. Os jovens deverão ser levados a se integrarem mais à ela com este espaço contemporâneo”.

A região da Basílica é o espaço com o maior investimento em requalificação urbana e cultural já realizado em Congonhas.